domingo, 20 de fevereiro de 2011

Quarenta anos Depois

Filha "morta" encontrou mãe 40 anos depois

Uma clínica de Barcelona deu, para adopção, uma menina em 1971. Numa cama, a mãe chorava confrontada com notícia de que a filha morrera à nascença. Agora, 40 anos volvidos, a ciência juntou mãe e filha.
Um exame de ADN juntou duas mulher, mãe e filha, que nunca na vida se haviam visto, apesar de uma ter carregado a outra no ventre durante nove meses. Aconteceu em Espanha.
Em 1971, uma clínica da Catalunha deu para adopção uma menina, nascida em dia e mês não divulgados, para manter mãe e filha no anonimato. Uma adopção legal, registada na certidão de nascimento da mulher, agora com 40 anos, "filha de mãe incógnita".
A mãe, que deu à luz uma menina saudável, chorou na cama da clínica catalã a morte de uma filha que não chegou a ver. "Os médicos disseram-lhe que a menina tinha morrido à nascença. Tem, inclusive, uma certidão de óbito passada", contou Antonio Barroso, presidente de Anadir, uma associação que reúne pessoas afectadas por adopções irregulares.
A mulher, criança adoptada de papel passado e tudo, quis conhecer a mãe biológica. "Contratou um detective privado, que chegou até uma mulher que poderia ser a progenitora", conta Antonio Barroso, em declarações ao jornal espanhol "El Mundo".
Mãe e filha quiseram ter a certeza científica de que, 40 anos depois, tinham finalmente chegado ao conhecimento uma da outra.
in JN

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigado pelas SUAS palavras!