Cantona considera pontapé em adepto o ponto alto da sua carreiraO ex-futebolista francês considerou o «pontapé kung-fu» que desferiu num adepto do Crystal Palace, em 1995, como o ponto alto da sua carreira.
Em entrevista à BBC, Eric Cantona justificou o pontapé que deu num «hooligan» (termo que repetiu ao referir o sucedido): «Este tipo de pessoas não devia existir no desporto. Fiz o que muitos gostavam de ter feito».
«Acho que é um sonho para muitos dar um pontapé neste tipo de pessoas, e fi-lo por eles», acrescentou.
O caso que remonta a Janeiro de 1995 aconteceu numa partida que opôs o Crystal Palace ao Manchester United. Após ser expulso da partida, o francês dirigiu-se à bancada e pontapeou Matthew Simmons, adepto da equipa da casa. O ex-jogador do Manchester United foi na altura suspenso por oito meses e obrigado a pagar uma multa no valor de 30 mil libras (quase 50 mil euros).
Cantona admite igualmente que «não é o tipo de situações que se vê todos os dias» no futebol, sublinhando: «Foi um erro, mas é a vida».
No excerto da entrevista divulgado no site da BBC (só será transmitida amanhã), o francês revela também que não guarda medalhas ou camisolas dos vários sucessos que alcançou na sua carreira.
«Não me importo com o passado. Foram tempos fantásticos mas prefiro ter novas ambições para o futuro», disse.
Eric Cantona contabilizou: «Joquei 45 vezes pela selecção francesa e usava duas camisolas por jogo, o que faz 90, e não tenho uma única guardada em minha casa».
O ex-jogador gaulês admite que «a adrenalina era fantástica», mas realça que «podemos rapidamente ficar prisioneiros no nosso passado e das nossas memórias».
in Sol
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