quarta-feira, 1 de maio de 2013

Deputados andaram ao soco na Venezuela


Deputados andaram ao soco na Venezuela


Onze deputados venezuelanos ficaram feridos durante confrontos registados em plena sessão parlamentar. As agressões começaram quando o presidente da Assembleia proibiu a oposição de falar. 

A sessão de terça-feira tinha começado há apenas meia hora quando os incidentes começaram. O presidente da Assembleia Nacional não autorizou os deputados da oposição a usarem da palavra, por não reconhecerem Nicolás Maduro como chefe de Estado.
Diosdado Cabello (número dois do "chavismo") invocou o artigo 131 da Constituição venezuelana, que obriga "todas as pessoas" a reconhecerem o texto constitucional e as autoridades do país.
Inconformados, os deputados da oposição exibiram um cartaz onde podia ler-se "Ataque ao parlamento" e tocaram vuvuzelas, impedindo os parlamentares do partido do poder (PSUV) de falarem.
Nessa altura, segundo a imprensa venezuelana, alguns deputados do PSUV começaram a agredir os colegas da oposição. No final, 11 deputados ficaram feridos, alguns dos quais tiveram que receber tratamento hospitalar.
Esta quarta-feira, numa entrevista ao canal de televisão VTV, Diosdado Cabello afirmou que a "violência na Assembleia Nacional é uma montagem preparada pelos deputados Julio Borges e Ismael García". E acrescentou:_"Os deputados da oposição só querem reconhecer os seus direitos e não os seus deveres".
O líder da oposição, Henrique Capriles, solidarizou-se com os deputados agredidos. Na rede social Twitter, escreveu que "este governo corrupto, fascista ilegítimo não mudará a forma de ser dos venezuelanos, que repudiam a violência".
Também o presidente venezuelano se pronunciou sobre o sucedido. Nicolás Maduro afirmou que este tipo de incidentes não se devem repetir e que pediu ao líder da Assembleia Nacional que "tome medidas".

in JN

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