O 'renascimento' da Colômbia, que já foi comparada ao
Afeganistão e tenta superar passado sangrento
O país cresce em ritmo moderado, mas consistente -- entre 2
e 3%, nos últimos 5 anos; desde o começo do ano passado, está investindo US$ 61
bilhões em obras de infraestrutura como transporte público, estradas, portos,
aeroportos e rede de comunicações; a taxa de desemprego no último mês de julho
ficou em 9,7% e, embora a informalidade ainda seja alta, a cifra se mantém em
um dígito há quase três anos.
Os números da Colômbia parecem excepcionais para uma nação
considerada falida há pouco mais de dez anos, quando especialistas previam o
colapso total de uma economia comparável, na época, à do arrasado Afeganistão
-- também afogado em décadas de violência na política e no crime organizado.
Por si, esses resultados justificam um certo otimismo. Mas
os colombianos, principalmente os que vivem em centros urbanos, esperam um
futuro ainda mais brilhante -- uma espécie de "renascimento",
parecido com o que se projetava sobre o Brasil alguns anos atrás.
O processo de pacificação das Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia (Farc) avança de forma aparentemente irreversível, o que deve pôr
fim a uma guerra civil de 53 anos, e o diálogo de paz com a segunda guerrilha
do país, o Exército de Libertação Nacional, também já está instalado.
In G1
Sem comentários:
Enviar um comentário
Obrigado pelas SUAS palavras!