domingo, 10 de novembro de 2019

Saiba quais as marcas de automóveis mais roubadas e os países onde mais acontece


Saiba quais as marcas de automóveis mais roubadas e os países onde mais acontece

A compra de um carro novo é, para muitos dos nossos leitores, uma das decisões mais importantes da vida, principalmente se se recorrer ao crédito!
Imagine agora que aqueles anos em que andou a amealhar, a custo, o dinheiro necessário para dar a entrada (ou comprar a pronto) o carro que há muito ambiciona é alvo do amigo do alheio?
A StolenCars24, uma base de dados que compila todas as denúncias de viaturas roubadas na Europa, revela quais as marcas mais roubadas e os países onde essas ocorrências mais acontecem.
Portugal não está classificado na tabela, embora isso não queira dizer que o roubo automóvel não seja um dos principais crimes. De acordo com Relatório Anual de Segurança Interna respeitante a 2018, apresentado em Março passado, registou-se uma média de 27 ocorrências diárias no nosso país.
"Liderança" germânica
Numa análise bem rápida ao portal electrónico, salta de imediato à vista que são as insígnias alemãs as preferidas dos larápios, com o "bolo" a representar 57% do universo analisado.
Só a Volkswagen, que lidera a tabela, representa 21% dos automóveis roubados no Velho Continente, seguida a larga distância pela BMW e pela Audi, ambas com 13%.
A Mercedes-Benz surge na quarta posição, representando 10% de viaturas desviadas dos seus respectivos donos. A Ford e a Renault, com 4%, surgem na quinta posição, "perseguidas" pela Skoda, Toyota e Fiat com 3%.
As restantes marcas automóveis, que não são distinguidas no relatório, absorvem 26% do universo de veículos roubados.
Alemanha é o país mais "perigoso"
Talvez seja uma surpresa para muitos dos nossos leitores mas a Alemanha, com 36%, concentra mais de um terço dos automóveis roubados em todo o continente europeu.
Semelhante em dimensão e população ao nosso país, a Áustria revela-se um "paraíso" para os "menos" honestos levarem consigo a viatura da sua predilecção, ao classificar-se, com 13%, na segunda posição.
Significa, então, que apenas estes dois países agregam praticamente metade dos roubos de veículos na Europa, já que o Reino Unido, no terceiro lugar, apenas representa 6%.
Seguem-se Itália e França, com 5%, e a Polónia, com 4%, com a tabela a ser fechada pela Espanha (3%), e Holanda e República Checa (2%). Os restantes países europeus, com 24%, agrupam um quarto de viaturas roubadas.
Portugal não está imune
O nosso país não tem atingido os valores anteriormente apresentados, cimentando o país como um dos mais seguros a nível europeu, mas nem por isso estas ocorrências merecem menos preocupação.

O furto e roubo sob violência de viaturas têm vindo paulatinamente a baixar desde 2010, ano em que se atingiram as 20.287 participações e os 380 roubos confirmados, numa altura em que a crise económica em Portugal, que obrigou à entrada da ‘troika’, era já um dado adquirido.
Cinco anos mais tarde, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna de 2015, esse número tinha descido para 12.017 participações e 158 roubos registados como tal.
Em 2018, o panorama era francamente positivo, com "apenas" 9.864 viaturas furtadas contra 10.254 registadas no ano anterior, correspondendo a uma quebra de 3,8%.
Em relação ao roubo violento de viaturas, o número baixou de 117 para 106 unidades, a que correspondeu uma quebra de 10,9%.
Lisboa, Porto e Setúbal mantêm-se como os distritos mais "propícios" para estas ocorrências, representando mais de dois terços dos casos registados.

In CM


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