segunda-feira, 24 de junho de 2013

Transexual de seis anos ganha em tribunal direito a usar wc das meninas

Transexual de seis anos ganha em tribunal direito a usar wc das meninas


Uma criança de seis anos foi proibida de frequenta a casa de banho das raparigas da escola que frequentava, no Colorado, nos Estados Unidos. Os pais apresentaram queixa na Justiça e quatro meses depois o transexual de seis anos ganhou a causa.
 
foto FACEBOOK
Transexual de seis anos ganha em tribunal direito a usar wc das meninas
Coy Mathis à esquerda na foto de família
 
O tribunal deu razão à família de uma criança transexual de seis anos que foi proibida de frequentar a casa de banho das raparigas. Devido à discriminação, os pais decidiram que Coy Mathis passaria a ter aulas em casa e recorreram à Justiça, para garantir à filha, nascida rapaz, o direito de usar a casa de banho das meninas.
Coy Mathis age, desde os 18 meses, como se fosse uma menina, explica a publicação britânica Daily Mail. Em declarações ao KDVR, em fevereiro deste ano, a mãe explicou que a família está consciente do caso desde que a criança começou a ter capacidade de comunicar. "Ela estava sempre a chorar e disse que tinha medo de crescer e ter barba e pêlos no peito porque assim toda a gente saberia que tinha nascido um rapaz", conta.
Desde muito cedo os pais perceberam que Coy mostrava maior preferência por brinquedos e objetos de menina. Segundo o ABC News, aos cinco meses a criança escolheu um cobertor cor de rosa, destinado à sua irmã Lily. Mais tarde mostrou pouco interesse em carros de brincar e roupas de menino com estampados desportivos, de dinossauros ou até monstros. Os pais contam ainda que a criança se recusava a sair de casa com roupas de rapaz.
A família recorreu a um psicólogo e descobriu que Coy sofria de um transtorno de identidade de género. Desde aí, começou a ser tratado e vestido como se fosse uma menina.
A criança foi apresentada como uma menina aos professores mas, depois de ter sido proibida de usar a casa de banho feminina do estabelecimento de ensino que frequenta, os pais decidiram levar o caso a tribunal.

in JN

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