Casal viveu com o cadáver do filho durante um mês
Bruce e Schrell Hopkins, casal norte-americano residente em Espanha, foram julgados por ocultação do cadáver do filho, Caleb, de 7 anos, durante um mês. A criança morreu em casa devido a um ataque asmático que não foi tratado devidamente por culpa dos próprios pais. A descoberta surgiu depois de uma queixa da senhoria da casa à polícia catalã por atrasos nos pagamentos mensais. Quando os agentes espanhóis - Mossos D’Esquadra - entraram na habitação depararam-se não só com quatro membros da família, o casal e mais dois filhos, como também com um "cheiro nauseabundo" por falta de higiene. Quando se aperceberam que parte do odor surgia do andar de cima, os agentes decidiram investigar o caso mais a fundo de forma a descobrirem a origem do mesmo. No primeiro piso, encontraram uma pessoa enrolada num lençol. "Não está morto. Está só a dormir", exclamou o pai do menino. Não satisfeitos com a explicação, retiraram o lençol e depararam-se com o corpo em estado de decomposição avançado. Ao que tudo indica, o cristianismo praticado pelo casal levou-os a optarem por tratamentos de medicina tradicional e homeopática assim como orações para curar a doença da criança. Quando se aperceberam que era tarde demais, decidiram viver com o cadáver do filho em casa para não sofrerem represálias pelo sucedido.
in Correio da Manhã
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