Testículo de homem com salmonela explode "como um vulcão"
David Worsley, um inglês de 59 anos, quebrou o silêncio sobre as férias que passou com a mulher, em 2014, e que se revelaram um pesadelo. David, que viajou para a Tunísia, apanhou salmonela africana, que é potencialmente mortal e, devido à bactéria acabou por ficar sem um testículo. O inglês e a mulher, Joanne, estavam à poucos dias de férias quando ficou seriamente doente. Acabaram por regressar ao Reino Unido de urgência. David tinha vómitos constantes e, em poucos dias, perdeu cerca de 20 kg. Chegou a correr risco de vida. Voltou para casa e, durante a noite, acordou com uma dor lancinante nos genitais. "Acordei muito sobressaltado, pelas 5h00. Tinha dores horríveis no meu testículo direito. Não me conseguia mexer e chorava de agonia. A minha mulher ligou para o médico e ele aconselhou-me a ir imediatamente ao hospital", recorda David. Com o sistema imunitário em baixo, o homem voltou a piorar, e esteve internado mais dez dias. "A pressão nos meus testículos continuou a aumentar, assim como o inchaço. O meu testículo ficou do tamanho de uma toranja e precisava de o levar nas mãos", conta. Quando os vómitos pararam, o homem teve alta e voltou para casa, com a garantia que a infeção bacteriana que tinha eventualmente desapareceria e o testículo voltaria ao normal. Mas não foi o que aconteceu. Enquanto tomava banho, a pressão nos genitais foi demais. "Entrei no duche e o meu testículo explodiu. Literalmente. Fez um estouro e tudo. Quando a médica que me atendeu viu comentou que parecia uma explosão vulcânica. Nessa altura ainda tinha líquido a sair do local. Quando fui para o hospital tive que recorrer às fraldas dos meus netos", relata David ao Metro. Os médicos viram-se obrigados a retirar totalmente o testículo esquerdo de David. O homem está agora a processar a agência de viagens que o levou à Tunísia, a TUI. "Foram uma férias no inferno e o que tenho passado é um pesadelo. Isto mudou-me completamente a vida, e deixou-me no meu pior durante os últimos três anos", defende o inglês, que exige ser indemnizado.
in Correio da Manhã
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