Ministro russo diz que mulheres com 7 ou mais parceiros sexuais ficam inférteis
Um ministro da Saúde russo está a gerar grande polémica depois de ter afirmado taxativamente que as mulheres com vários parceiros sexuais ficam inférteis. Vladimir Viktorov, de 48 anos está a ser arrasado nas redes sociais depois dos comentários bizarros. "Se uma mulher estiver com sete homens antes de engravidar pela primeira vez, isso significa que há 100% de hipóteses de ficar infértil", afirmou Viktorov, que detém a pasta da Saúde na região de Chuvashia, uma das mais pobres da Rússia. A polémica surgiu durante uma conferência e o burburinho foi imediato entre as mais de 200 pessoas que ouviam o ministro, que insistiu na afirmação. "Esta informação é um facto. É um assunto interessante de se investigar, não é? Todos ficaram espantados. Pensem nisso", disse. Depois de um vídeo do momento ser divulgado, vários internautas reagiram nas redes sociais. "Também é um facto que evoluímos dos macacos. Quer dizer, alguns ainda não completaram este passo, mas isso não os impediu de serem ministros" e "Não sei se ria ou se chore. Porquê sete homens? E se forem só seis?", são alguns dos comentários deixados. Mais tarde, um médico do gabinete do ministro veio tentar justificar as declarações. "Até um número pequeno de parceiros sexuais, e a sua troca regular, pode levar a infertilidade peritoneal tubária. Não é aconselhável jogar à roleta russa com estas coisas do corpo. Porque podemos ter azar. A nossa tarefa enquanto pais é também educar as crianças para o valor da castidade, que pode ser garantia de saúde reprodutiva, já que uma doença é mais fácil prevenir do que tratar", clarificou Sergei Milayev. Esta não é a primeira vez que um governante russo dá conselhos insólitos a mulheres. Há algum tempo, a Provedora da Criança do governo de Putin, Anna Kuznetsova afirmou que "se uma mulher tiver muitos parceiros sexuais, é muito provável que tenha filhos fracos, porque a informação genética foi misturada. "O aborto, por sua vez, é um choque para o bebé que vier a seguir, que seja desejado, insto porque as células guardaram o medo da morte do bebé abortado", disse ainda.
in Correio da Manhã