Hospitais chineses vendem placentas humanas na Internet
O Governo chinês proibiu em 2005 a venda de placentas humanas, órgãos muito utilizados na medicina tradicional chinesa, mas alguns hospitais continuam a comercializar através da Internet sem o conhecimento das mães, denuncia esta terça-feira o diário "China Daily".
De acordo com o jornal, alguns dos portais de vendas mais populares na China, como o Taobao, vendem estes órgãos que segundo a medicina tradicional podem ser ingeridos para melhorar o sistema imunitário, travar o envelhecimento ou curar a impotência ou infertilidade.
O Ministério da Saúde, contudo, emitiu um comunicado salientando que a venda é proibida e que as placentas são propriedade das mães.
O mesmo departamento governamental salienta que seriam as próprias mães a poderem vender a placenta, mas o "China Daily" destaca que são os hospitais e centros médicos chineses a comercializarem o produto, sem o conhecimento das suas legítimas proprietárias.
As leis estabelecidas em 2005 determinam que uma mãe na China tinha o direito de pedir aos centros médicos, após o parto, que ou lhe entregavam a placenta ou a destruíam, queimando ou enterrando aquele órgão.
Nas zonas urbanas, mais de 90 por cento das mulheres prefere destruir a placenta enquanto que nas zonas rurais acontece o contrário com 80 por cento das mulheres a pretender ficar com a placenta porque a tradição refere que enterrar a placenta no pátio da casa proporcionará boa sorte à família.
No entanto, como salienta o jornal, muitos hospitais vendem as placentas que as mães decidem indicar para destruir.
in Correio da Manhã
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