Menina de oito anos diagnosticada com "síndrome do exorcismo"
Amelia Ashcroft, de oito anos, foi diagnosticada com "Síndrome do Exorcismo" após sofrer um surto nos corredores de um supermercado em Inglaterra. A mãe, Nikki, afirma que os episódios de gritaria, violência e gargalhadas histéricas se tornaram cada vez mais frequentes até o "comportamento possuído" ter sido relacionado com uma infeção nas amígdalas. Nikki recorda que apesar do tratamento para a amigdalite, a menina continuou a "abrir e fechar a boca com violência e a personalidade mudou completamente". No último surto, Amelia manteve o comportamento durante 10 semanas e teve de faltar à escola durante alguns dias. "Ela estava numa aula de ginástica comigo e de repente sentou-se numa cadeira, a agitar os braços e a rir de forma histérica. Não sabia como reagir. Tentei falar com ela, mas parecia estar em transe. O comportamento repetiu-se quando fomos jantar a um restaurante. Estava tão chocada", contou Nikki ao The Sun. Em pânico, a mãe filmou o comportamento da menina e partilhou o vídeo numa página de Facebook sobre doenças. Foi contactada por uma mulher que a informou sobre a possibilidade de Amelia sofrer de "PANDAs". Também conhecida como "Síndrome do Exorcismo", a doença rara é causada por uma infeção grave no cérebro que provoca tiques, ansiedade, comportamento obsessivo-compulsivo e mudanças drásticas de humor e personalidade. Amelia foi levada para o hospital e sujeita a uma cirurgia de remoção das amígdalas como forma de parar as sucessivas infeções. Os médicos concluíram que a menina realmente sofria da síndrome, mas acreditavam que a operação iria terminar com os episódios de "mudança de personalidade ". No entanto, mesmo após a cirurgia, Amelia continuou a desenvolver infeções que resultaram em novos tiques como o lamber compulsivo dos lábios até retirar toda a pele. Os novos comportamentos obrigaram a novo internamento da menina. Nikki não sabe como apoiar a filha e afirma que vive "num círculo vicioso". A mãe não consegue controlar a criança e receia pela sua segurança e do filho de 10 anos. "Quando tudo acalma é ótimo porque tenho a minha filha de volta. Mas sei que a qualquer momento ela pode desaparecer e agir como se estivesse possuída", lamentou a mulher que se começa a conformar com a condição da filha.
in Correio da Manhã
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