A linda história de amor entre dois jovens brasileiros, ele residente na Suécia e ela em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, terminou esta semana de forma abrupta e inesperada. O rapaz, de 17 anos, descobriu que a mulher por quem se apaixonara, e que parecia combinar com ele em tudo, desde a idade aos gostos e hábitos, o enganara durante os quase dois anos de relacionamento através da internet.
O jovem fez a chocante descoberta ao decidir fazer uma surpresa à amada e viajar 12 mil kms, da Suécia até Ribeirão Preto, para arrancar a namorada, órfã de mãe, das garras do cruel padrasto, que ela garantia que a espancava brutalmente quase todos os dias. A ideia de levar a sua paixão para a Suécia, casar e dar-lhe uma vida feliz e digna foi por água abaixo assim que a porta dela se abriu.Para começar, a princesa dos sonhos do rapaz não é uma bonita adolescente ansiosa por casar e ter filhos, como ela jurava nas mensagens românticas, mas uma criança de apenas 12 anos com quem ele, só agora descobriu, se relacionava pela web desde que tinha apenas 10 anos. O tal padrasto brutal também não existe: a miúda vive com o pai e a mãe, pessoas pacíficas que nem sonhavam que ela trocava e-mails com o rapaz e que ficaram, também eles, chocados com a história.Uma a uma, todas as situações que a suposta namorada sofredora contou ao rapaz nos últimos dois anos foram surgindo como mentiras, para desespero dele. Na verdade, a miúda, com uma imaginação mais do que fértil, foi inventando situações que emocionavam o seu namorado virtual e com tanta riqueza de detalhes e tamanha convicção que ele não teve dúvida de que tinha encontrado a mulher certa para compartilhar a sua vida.
Absolutamente desorientado e decepcionado, o rapaz apanhou um autocarro de Ribeirão Preto até São Paulo, a 313 km, e nesta cidade embarcou num avião que imaginou que iria deixá-lo em paz e tranquilidade novamente na Suécia, mas, mais uma vez, não foi nada disso que aconteceu. Na escala em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, foi tirado da aeronave pela Polícia Federal e impedido de continuar viagem. É que, pela lei brasileira, nenhum menor de 18 anos pode viajar de um estado para o outro ou, muito menos, deixar o país sem ser na companhia de um responsável ou com autorização por escrito do mesmo, reconhecida por um juiz. E lá ficou o pobre rapaz vários dias a dormir nos bancos do aeroporto, à espera que, através da Embaixada da Suécia no Brasil, a irmã lhe mandasse a tal autorização para ele poder regressar à Suécia, o que está previsto para este domingo.
O jovem fez a chocante descoberta ao decidir fazer uma surpresa à amada e viajar 12 mil kms, da Suécia até Ribeirão Preto, para arrancar a namorada, órfã de mãe, das garras do cruel padrasto, que ela garantia que a espancava brutalmente quase todos os dias. A ideia de levar a sua paixão para a Suécia, casar e dar-lhe uma vida feliz e digna foi por água abaixo assim que a porta dela se abriu.Para começar, a princesa dos sonhos do rapaz não é uma bonita adolescente ansiosa por casar e ter filhos, como ela jurava nas mensagens românticas, mas uma criança de apenas 12 anos com quem ele, só agora descobriu, se relacionava pela web desde que tinha apenas 10 anos. O tal padrasto brutal também não existe: a miúda vive com o pai e a mãe, pessoas pacíficas que nem sonhavam que ela trocava e-mails com o rapaz e que ficaram, também eles, chocados com a história.Uma a uma, todas as situações que a suposta namorada sofredora contou ao rapaz nos últimos dois anos foram surgindo como mentiras, para desespero dele. Na verdade, a miúda, com uma imaginação mais do que fértil, foi inventando situações que emocionavam o seu namorado virtual e com tanta riqueza de detalhes e tamanha convicção que ele não teve dúvida de que tinha encontrado a mulher certa para compartilhar a sua vida.
Absolutamente desorientado e decepcionado, o rapaz apanhou um autocarro de Ribeirão Preto até São Paulo, a 313 km, e nesta cidade embarcou num avião que imaginou que iria deixá-lo em paz e tranquilidade novamente na Suécia, mas, mais uma vez, não foi nada disso que aconteceu. Na escala em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, foi tirado da aeronave pela Polícia Federal e impedido de continuar viagem. É que, pela lei brasileira, nenhum menor de 18 anos pode viajar de um estado para o outro ou, muito menos, deixar o país sem ser na companhia de um responsável ou com autorização por escrito do mesmo, reconhecida por um juiz. E lá ficou o pobre rapaz vários dias a dormir nos bancos do aeroporto, à espera que, através da Embaixada da Suécia no Brasil, a irmã lhe mandasse a tal autorização para ele poder regressar à Suécia, o que está previsto para este domingo.
in Correio da Manhã
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