Avó confunde produto de limpeza com sumo e mata neta bebé
O perigoso hábito de guardar produtos de limpeza artesanais em garrafas de plástico de refrigerantes, muito comum no nordeste, áreas rurais e periferias no Brasil, custou a vida a uma bebé de 10 meses. A avó confundiu um producto de limpeza fortemente abrasivo com sumo, deu-o à neta e a bebé não resistiu. A menina, os pais e um irmão de quatro anos estavam a passar uns dias na casa da avó da bebé, em Jaú, cidade no interior do estado de São Paulo. A casa deles tinha sido invadida por escorpiões, e, enquanto a habitação passa por uma desinfecção, a família mudou-se para a casa da avó das crianças. Domingo, avisada pelo pai que a bebé estava com sede, a avó foi até ao frigorífico para buscar algo para a menina beber. Ao ver uma garrafa com o rótulo de um conhecido refrigerante com um líquido arroxeado lá dentro, a mulher imaginou tratar-se de sumo de uva, encheu o biberão da bebé e deu-lho para ela beber. Assim que ingeriu o suposto sumo, a menina começou a passar mal e os pais, desesperados, chamaram uma ambulância. A bebé foi levada para o Hospital da Santa Casa de Jaú mas não resistiu à intoxicação provocada pelo produto de fabricação caseira, próprio para limpeza pesada e comprado avulso por ser mais forte e barato que os industrializados, e morreu. A Polícia Civil (Judiciária) instaurou investigação sobre o caso. A avó da bebé foi incriminada por homicídio não intencional e o seu destino caberá ao juíz a quem o caso for apresentado.
in Correio da Manhã
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