Em defesa da coca, Bolívia abandona convenção da ONU
A Bolívia apresentou nesta sexta-feira sua renúncia à Convenção das Nações Unidas sobre Entorpecentes, de 1961, que inclui a folha de coca em sua lista de itens proibidos e condena sua mastigação tradicional.
A retirada da Bolívia deverá entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2012. O país pretende reapresentar imediatamente seu pedido de adesão à convenção, porém com uma ressalva em relação ao artigo que proíbe a mastigação da coca.
A coca, arbusto cultivado no Peru, na Bolívia e na Colômbia, é a matéria-prima para a fabricação da cocaína, mas tem também usos ancestrais tradicionais pelas comunidades indígenas dos Andes. Nessa região, a coca é mascada ou consumida em forma de chá.
O uso tradicional da coca é legalizado no Peru e na Bolívia, países que permitem também um cultivo limitado da planta para atender a esta demanda legal.
A oposição boliviana disse temer que a saída da Bolívia da convenção possa significar um aumento descontrolado das plantações de coca e das atividades do narcotráfico no país.
Porém o governo do presidente Evo Morales, que iniciou sua carreira política como dirigente do movimento dos plantadores de coca, prometeu continuar cumprindo com as metas de erradicação dos plantios ilegais e do combate ao narcotráfico no período em que o país estiver fora da convenção.
A Bolívia apresentou nesta sexta-feira sua renúncia à Convenção das Nações Unidas sobre Entorpecentes, de 1961, que inclui a folha de coca em sua lista de itens proibidos e condena sua mastigação tradicional.
A retirada da Bolívia deverá entrar em vigor no dia 1º de janeiro de 2012. O país pretende reapresentar imediatamente seu pedido de adesão à convenção, porém com uma ressalva em relação ao artigo que proíbe a mastigação da coca.
A coca, arbusto cultivado no Peru, na Bolívia e na Colômbia, é a matéria-prima para a fabricação da cocaína, mas tem também usos ancestrais tradicionais pelas comunidades indígenas dos Andes. Nessa região, a coca é mascada ou consumida em forma de chá.
O uso tradicional da coca é legalizado no Peru e na Bolívia, países que permitem também um cultivo limitado da planta para atender a esta demanda legal.
A oposição boliviana disse temer que a saída da Bolívia da convenção possa significar um aumento descontrolado das plantações de coca e das atividades do narcotráfico no país.
Porém o governo do presidente Evo Morales, que iniciou sua carreira política como dirigente do movimento dos plantadores de coca, prometeu continuar cumprindo com as metas de erradicação dos plantios ilegais e do combate ao narcotráfico no período em que o país estiver fora da convenção.
in BBC Brasil
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