
Activistas contrários ao uso de minas terrestres ficaram impressionados quando descobriram que uma escola primária do Uganda usava uma bomba que nunca explodiu como sino.
«Foi um choque. Quando chegamos à escola vimos um aluno a bater no morteiro», contou Wilson Bwambale, coordenador da ONG Anti-Mines Network Rwenzori.
Bwambale disse que a sua equipa visitou a escola primária Ikobero, que fica a 1 km da fronteira com a República Democrática do Congo, uma semana depois de ter recebido a denúncia de um líder comunitário.
«O fundo da bomba era oco e, por isso, usavam-na como sino. No entanto, o detonador estava na parte de cima e ainda funcionava», explicou. «Por muita sorte, ninguém bateu na bomba com força suficiente para detoná-la», completou.
Bwambale fez uma reunião com os professores que contaram que a bomba era usada como sino havia três anos.
«Recuperamos a bomba e colocamo-la num local seguro. Além disso, recomendamos à escola que procurasse algo mais seguro como sino», disse.
in Diário Digital
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