Sendo o único país dito do primeiro mundo que ainda aplica a pena de morte, os Estados Unidos há muito se habituaram à contestação de organizações humanitárias e (ocasionalmente) de outros países. Agora enfrentam um obstáculo muito mais sério. Uma das três substâncias usadas na injeção letal, método adotado em quase todos os 38 estados americanos que executam, começa a faltar no mercado. E os sucedâneos parecem não dar todas as necessárias garantias, o que os torna vulneráveis a uma eventual interdição judicial.
O tiopentato de sódio é a primeira das três drogas que entram no corpo de um condenado por via intravenosa. O seu efeito é induzir a inconsciência. A seguir vêm o brometo de pancurónio, que termina a respiração, e o cloreto de potássio, que pára o coração. Sem a primeira droga, as outras duas podem causar dor intensa, sujeitando as execuções à proibição constitucional de tratamentos cruéis e desumanos. Ora sucede que a Hospira, única empresa americana que fornecia o tiopentato de sódio, anunciou o ano passado que ia cessar a fabricação por escassez de matéria-prima. Na realidade, o problema tinha a ver com objeções das autoridades italianas, onde a Hospira tinha uma fábrica.
Na busca de alternativas, os estados executores depararam com reações hostis. Primeiro tentaram em Inglaterra, onde uma companhia chamada Dreampharma não se fez rogada - até ao dia em que o facto se tornou público e o Secretário do Comércio, Vince Cable, proibiu qualquer exportação da droga com fins não medicinais. Restavam poucas opções. Uma era a Kayem, uma companhia indiana sediada em Bombaim que ainda conseguiu fornecer umas quinhentas doses até esbarrar no facto de o seu produto não ter aprovação da Food and Drug Administration, organismo oficial do governo americano para o sector.
O tiopentato de sódio é a primeira das três drogas que entram no corpo de um condenado por via intravenosa. O seu efeito é induzir a inconsciência. A seguir vêm o brometo de pancurónio, que termina a respiração, e o cloreto de potássio, que pára o coração. Sem a primeira droga, as outras duas podem causar dor intensa, sujeitando as execuções à proibição constitucional de tratamentos cruéis e desumanos. Ora sucede que a Hospira, única empresa americana que fornecia o tiopentato de sódio, anunciou o ano passado que ia cessar a fabricação por escassez de matéria-prima. Na realidade, o problema tinha a ver com objeções das autoridades italianas, onde a Hospira tinha uma fábrica.
Na busca de alternativas, os estados executores depararam com reações hostis. Primeiro tentaram em Inglaterra, onde uma companhia chamada Dreampharma não se fez rogada - até ao dia em que o facto se tornou público e o Secretário do Comércio, Vince Cable, proibiu qualquer exportação da droga com fins não medicinais. Restavam poucas opções. Uma era a Kayem, uma companhia indiana sediada em Bombaim que ainda conseguiu fornecer umas quinhentas doses até esbarrar no facto de o seu produto não ter aprovação da Food and Drug Administration, organismo oficial do governo americano para o sector.
in Expresso
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