Gata percorre 320 km para regressar a casa
Holly ficou perdida a 320 quilómetros de casa nos Estados Unidos da América. No entanto, lutou durante dois meses percorrendo uma média de seis quilómetros por dia para reencontrar o caminho de casa.
Barbara Mazzola, que mora a cerca de um quilómetro e meio de casa de Holly, foi quem se deparou com o animal faminto e já sem forças para se segurar de pé.
A gata oriunda da Flórida perdeu mais de metade do seu peso nesta aventura e enfrentou perigos que nunca ninguém irá saber. Barbara diz que estando a falar de um estado como o da Flórida, onde há jacarés e cobras à solta, Holly deve, de facto, ter enfrentado perigos inimagináveis.
Holly perdeu-se da sua família em Daytona Beach quando saiu do carro onde se encontrava provavelmente assustada com o barulho do fogo de artifício.
Os donos da gata, Jacob e Bonnie, procuraram-na durante três dias mas depressa perderam a esperança uma vez que não obtinham resposta aos diversos panfletos que espalharam.
Jacob afirmou que se tinha lembrado de que talvez Holly tivesse encontrado um novo lar.
A veterinária que analisou a gata, Sara Beg, disse que as suas patas estavam “desgastadas, cheias de sangue”.
Quando questionada se realmente acredita na capacidade do animal para percorrer 320 quilómetros sem qualquer tipo de auxílio, Sara diz: "sim, eu acredito. Com base no estado em que ela chegou, desidratada, com as patas daquele jeito, definitivamente percorreu esta distância sozinha."
Tal história provocou bastantes debates na imprensa americana levando especialistas a debate onde se confrontaram com temas como o facto dos gatos se orientarem pelo campo magnético da terra ou até mesmo pelo cheiro do aceano.
No entanto, certezas do que realmente aconteceu nunca haverá pois o silêncio felino não o permite.
O desfecho feliz desta história apenas foi permitido pelo microchip com todas as informações de Holly que os donos lhe haviam posto sobre o pelo. O microchip é implantado sob a pele do animal. O implante não causa dor e leva apenas dois segundos. Nos Estados Unidos, custa o equivalente a 22 euros.
in Correio da Manhã
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