“Violento estalo” dá pena suspensa
Revelou "insensibilidade e indiferença" pelo estado em que deixou a vítima, de 39 anos, "prostrada no chão, inanimada e a sangrar pelo ouvido", depois de a ter agredido com um "violento estalo", na madrugada de 29 de março de 2015, à porta do bar Insólito, no centro de Braga, que a deixou em estado vegetativo. Por isso, o Tribunal de Braga condenou ontem o segurança agressor a quatro anos e três meses de prisão, com pena suspensa. A defesa de Carlos Mesquita, que afirma ter dado "um único estalo", já fez saber que vai recorrer. Diz ter ficado provado que Rui Coutinho - que, após a agressão, não voltou a falar e é alimentado por sonda - padecia de um aneurisma. Os advogados de Carlos Mesquita entendem mesmo que as lesões que a vítima sofreu não foram causadas pela bofetada. No entanto, o tribunal, que condenou o arguido pelo crime de ofensa à integridade física, não teve dúvidas de que, fruto da agressão, Rui Coutinho "caiu para trás desamparado e bateu com estrondo no chão". Devido às lesões cerebrais, o homem encontra-se internado numa Unidade de Cuidados Continuados. A família pede, ao segurança e ao bar Insólito, uma indemnização de 774 mil euros. O processo cível está ainda em curso. O arguido foi já condenado a pagar 1280 euros de multa por exercer atividade de segurança sem estar habilitado. Além de Carlos Mesquita, o bar Insólito e o seu proprietário também foram condenados em pena de multa pelo crime de atividade de segurança ilegal.
in Correio da Manhã
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