Em 2002, quando deu à luz a única filha, Sílvia S. teve uma epifania. Não é possível saber se foi a vontade de dedicar-se em exclusivo a criar a criança se a revelação de que podia estar em casa, de licença de maternidade, e continuar a receber que a levou a uma espiral de esquemas para faltar ao trabalho.
O certo é que, nos últimos 9 anos, Silvia S trabalhou apenas seis vezes. Um par de dias em 2002 e quatro ocasiões em 2004. O resto do tempo arranjou baixas, fingiu duas gravidezes e não mais foi vista no local de trabalho, o Hospital Policlínico Universitário Santa Ursula Malpighi, em Bolonha, Itália.
Auxiliar de enfermaria, aproveitou fingiu uma doença de pele, alegadamente contraída ao manusear detergentes no local de trabalho. Foi a primeira de muitas baixas, corria o ano de 2002.
Em 2003, inventou uma gravidez. Alegando que estava com hemorragias, conseguiu que o médico certificasse uma gravidez de risco. Ignorou todos os exames que lhe foram prescritos, manteve a história e foi trocando de médico.
Ao fim dos nove meses de suposta gestação, inventou uma viagem em Espanha, onde disse ter dado à Luz. Falsificou documentos e certificados e conseguiu incluir o suposto filho na declaração de impostos, para ter benefícios fiscais.
in JN
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