segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Faz 7 mil quilómetros à procura de ruiva irlandesa


Faz 7 mil quilómetros à procura de ruiva irlandesa

É uma daquelas histórias de romance que se contam nos filmes. Mas este caso não vive apenas nas telas do cinema, é real. O canadiano Sandy Crocker atravessou o Oceano Atlântico e viajou mais de sete mil quilómetros em busca da mulher por quem se apaixonou à primeira vista, quando passava férias na Irlanda.
O dentista, de 34 anos, conheceu a misteriosa ruiva num café da cidade irlandesa de Ennistymon e, após dois minutos de conversa, apaixonou-se. “Tive um breve encontro com a irlandesa mais bonita que se pode imaginar”, começou por contar Sandy. “Levantei-me, pedi algumas orientações sobre a cidade e perguntei que horas eram. Talvez se a tivesse elogiado e dito que ela era incrível, conseguisse resolver tudo ali mesmo”, continuou.
Após as férias, Sandy regressou ao Canadá, conheceu outras mulheres, mas nunca conseguiu esquecer a ruiva irlandesa. O dentista, que afirma “não ser um homem que se apaixone facilmente”, explicou que sentiu uma forte atracção pela beleza exterior e interior da mulher.
Foi após contar a história a um casal irlandês, que conheceu no Canadá, que Sandy decidiu ir atrás da sua mulher de sonho. Um ano depois, fez sete mil quilómetros de volta à Irlanda, regressou ao café e até colocou um anúncio na página de classificados do jornal local, enquanto procurava pelas cidades vizinhas a mulher ruiva.
Mas até agora, Sandy não tem tido sorte. Em vez de encontrar a mulher, conseguiu atrair a atenção dos jornalistas. “A história saiu em todos os sites na Irlanda e agora está a aparecer nos Estados Unidos e no Canadá. Já há casas de apostas a calcular as probabilidades de eu a encontrar ou a especular se ela já é casada ou não. E eu nem sequer sei o nome dela. Esse é o aspecto mais divertido e engraçado de tudo isto”, contou o dentista apaixonado.
Sandy admitiu que a aventura pode não ter sucesso, mas ainda assim sente-se feliz por ter tentado. “Dei uma hipótese à sorte. A maioria das pessoas iria rir e esquecer tudo isto, mas eu vou voltar para casa e, daqui a 50 anos, não me arrepender das semanas que passei, um pouco tolo, a percorrer a Irlanda”, afirmou.
in Correio da Manhã

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