Ig Nobel 2012 premeia as pesquisas científicas mais bizarras
A cerimónia de entrega da 22ª edição dos Prémios Ig Nobel foi realizada na Universidade de Harvard, na presença de vários cientistas vencedores da honraria, que se trata apenas de uma menção e não de um prémio em dinheiro.
Os Prémios Nobel alternativos distinguem a “investigação que faz as pessoas rirem e depois pensarem”, segundo o site dos organizadores.
E este ano, os prémios foram para…
Prémio de Psicologia: para Anita Eerland e Rolf Zwaan (da Holanda) e Tulio Guadalupe (Peru, Rússia e Holanda) por seu estudo “Inclinar-se para a esquerda faz a torre Eiffel parecer menor”.
Prémio da Paz: À empresa SKN Company, da Rússia, por converter antiga munição do seu país em diamantes.
Prémio de acústica: para Kazutaka Kurihara e Koji Tsukada (Japão) por criarem o SpeechJammer — uma máquina que baralha a fala das pessoas, ao gravar e reproduzir a sua voz com um pequeno atraso.
Prémio de neurociência: a Craig Bennett, Abigail Baird, Michael Miller e George Wolford (Estados Unidos), por demonstrarem que pesquisadores usando instrumentos complexos e estatísticas conseguem medir atividade cerebral em qualquer lugar – até mesmo em um salmão morto.
Prémio de química: a Johan Pettersson (Suécia e Ruanda), por resolver o mistério de porque, em algumas casas na cidade sueca de Anderslöv, o cabelo das pessoas estava a ficar verde.
Prémio de literatura: ao US Government General Accountability Office (escritório que presta contas do governo Americano) por divulgar um relatório sobre relatórios que recomendam a preparação de relatórios. (“Ações necessárias para avaliar o impacto dos esforços para estimar os custos de relatórios e estudos” – “Actions Needed to Evaluate the Impact of Efforts to Estimate Costs of Reports and Studies”)
Prémio de física: a Joseph Keller, Raymond Goldstein, Patrick Warren e Robin Ball (EUA e Reino Unido), por calcularem o equilíbrio das forças que moldam e movimentam o cabelo humano amarrado num rabo-de-cavalo.
Prémio de Dinâmica de Fluidos: Rouslan Krechetnikov e Hans Mayer (EUA, Rússia, Canadá) por estudarem a dinâmica do que acontece quando alguém anda a carregar uma xícara de café.
Prémio de anatomia: Frans de Waal e Jennifer Pokorny (Holanda e EUA), por descobrirem que chimpanzés se podem identificar uns aos outros vendo fotos dos seus traseiros.
Prémio de medicina: a Emmanuel Ben-Soussan e Michel Antonietti (França) por darem conselhos a médicos que realizam colonoscopias de como minimizar as chances de “explodir” os seus pacientes durante os procedimentos.
in Arco da Velha
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