Um jovem estudante de Díli, Rio Costa, vive com uma jibóia no quarto, para a proteger dos humanos, e enquanto as autoridades não decidem o que fazer, espera por ajuda para a sustentar. Em Taibesi, um pequeno e modesto bairro de Díli, a ‘Princesa', como Costa chama ao seu mais recente animal de estimação, é vista com um misto de medo e curiosidade.
A jibóia foi apanhada no rio de Becussi, no vizinho bairro de Becora e ele foi para lá, mal soube do caso.
"Eles têm medo de pegar e fui lá apanhá-la", relata o jovem estudante à agência Lusa, que desde os cinco anos apanha cobras e vai aperfeiçoando a técnica. Esta é a segunda vez que apanha uma jibóia.
"Havia quem a quisesse matar e depois avisaram-me que se ela fizesse mal a alguém era eu o responsável e foi por isso que decidi trazê-la comigo. Foi para a proteger", explica.
"A melhor maneira é dominar o animal, mas não devemos prendê-lo imediatamente. É preciso ver onde está a cauda. Se nós imediatamente pegarmos na cabeça, a serpente morde-nos ou corta-nos com a sua cauda", explica.
Rio Costa diz ter gosto em manter o animal selvagem em casa, mas que não tem sido fácil. Quando levou a ‘Princesa' para casa, a família, assustada, preferiu sair, uma vez que não o conseguia demover.
A polícia foi ao local e determinou que libertasse o animal na montanha e dispôs-se a fazê-lo desde que cumprido o ritual da tradição, que diz que primeiro devem ser dadas oferendas ao animal.
in Correio da Manhã
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