Empresário tomou empréstimos e investiu para modernizar indústria
Fazer negócios na Rússia é reconhecidamente difícil. Mas em poucos lugares o empresário pode ser preso por não querer se desfazer do seu negócio.
Não é só a burocracia excessiva e a corrupção que atravancam os negócios. Um em cada seis empreendedores russos está preso, segundo estimativas da organização Business Solidarity, voltada para a proteção de pequenas empresas no país.
E um em cada três prisioneiros nas celas do país é empresário, calcula o grupo.
Produzir leite, por exemplo, é relativamente simples na maior parte do mundo – mas botou Dmitry Malov na cadeia. O empresário é dono da fazenda Agromol, em Kostroma, a cerca de 300 km de Moscou.
Malov deu início à sua empresa adquirindo uma fábrica de empacotamento de leite. Depois, comprou duas velhas fazendas da era soviética. Gastou a poupança de uma vida e tomou empréstimos do banco para modernizá-las.
Em pouco tempo, seu negócio ia de vento em popa. No ano de 2009, supria leite, manteiga e outros laticínios para toda a sua região e até para Moscou.
A sorte dele azedou depois de receber uma visita de oficiais do serviço de segurança doméstico russo, o FSB. Eles tentaram persuadi-lo a vender seu negócio para um comprador desconhecido a preço de barganha.
Quando Malov recusou a oferta, os agentes o ameaçaram, dizendo que terminaria na prisão. Ele se manteve reticente.
Pouco tempo depois, foi acusado de fraude. A alegação foi de que o empresário usou o empréstimo bancário para fins que não o especificado nos termos do contrato.
O empresário rejeitou a incriminação e até o momento do veredicto acreditou que seria absolvido.
Foi condenado a cinco anos de prisão – tal e qual os agentes do FSB tinham ameaçado.
Fazer negócios na Rússia é reconhecidamente difícil. Mas em poucos lugares o empresário pode ser preso por não querer se desfazer do seu negócio.
Não é só a burocracia excessiva e a corrupção que atravancam os negócios. Um em cada seis empreendedores russos está preso, segundo estimativas da organização Business Solidarity, voltada para a proteção de pequenas empresas no país.
E um em cada três prisioneiros nas celas do país é empresário, calcula o grupo.
Produzir leite, por exemplo, é relativamente simples na maior parte do mundo – mas botou Dmitry Malov na cadeia. O empresário é dono da fazenda Agromol, em Kostroma, a cerca de 300 km de Moscou.
Malov deu início à sua empresa adquirindo uma fábrica de empacotamento de leite. Depois, comprou duas velhas fazendas da era soviética. Gastou a poupança de uma vida e tomou empréstimos do banco para modernizá-las.
Em pouco tempo, seu negócio ia de vento em popa. No ano de 2009, supria leite, manteiga e outros laticínios para toda a sua região e até para Moscou.
A sorte dele azedou depois de receber uma visita de oficiais do serviço de segurança doméstico russo, o FSB. Eles tentaram persuadi-lo a vender seu negócio para um comprador desconhecido a preço de barganha.
Quando Malov recusou a oferta, os agentes o ameaçaram, dizendo que terminaria na prisão. Ele se manteve reticente.
Pouco tempo depois, foi acusado de fraude. A alegação foi de que o empresário usou o empréstimo bancário para fins que não o especificado nos termos do contrato.
O empresário rejeitou a incriminação e até o momento do veredicto acreditou que seria absolvido.
Foi condenado a cinco anos de prisão – tal e qual os agentes do FSB tinham ameaçado.
in BBC Brasil
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