Um general egípcio de alta patente admitiu que foram realizados «testes de virgindade» em jovens presas a 9 de Março no Egipto.
De acordo com a CBS News, nessa data celebrava-se ainda o afastamento de Hosni Mubarak quando o exército invadiu a Praça Tahir, com o objectivo de expulsar os resistentes. Nessa operação 18 mulheres foram presas.
Cerca de duas semanas mais tarde a Amnistia Internacional (AI) emitiu um relatório baseado nos depoimentos dessas mulheres, onde se denunciavam espancamentos, tortura com choques eléctricos, ameaças de acusações de prostituição e a realização de testes de virgindade.
Inicialmente estas acusações foram negadas pelas autoridades militares, mas, nesta terça-feira, a CNN avança a declaração de um general de alta patente egípcio que vem corroborar as denúncias feitas pela AI.
Este general, que recusa identificar-se, não só admite que os testes foram realizados, como defende a prática: «estas raparigas que foram detidas não são como a minha filha ou a sua. Estavam acampadas na praça Tahir na companhia de homens que, dentro das suas tendas, tinham cocktails Molotov e drogas».
Explica que os testes foram levados a cabo porque: «não queríamos que, mais tarde, elas dissessem que nós as tínhamos violado. Assim, quisemos provar que [quando as prendemos] já não eram virgens».
De acordo com a CBS News, nessa data celebrava-se ainda o afastamento de Hosni Mubarak quando o exército invadiu a Praça Tahir, com o objectivo de expulsar os resistentes. Nessa operação 18 mulheres foram presas.
Cerca de duas semanas mais tarde a Amnistia Internacional (AI) emitiu um relatório baseado nos depoimentos dessas mulheres, onde se denunciavam espancamentos, tortura com choques eléctricos, ameaças de acusações de prostituição e a realização de testes de virgindade.
Inicialmente estas acusações foram negadas pelas autoridades militares, mas, nesta terça-feira, a CNN avança a declaração de um general de alta patente egípcio que vem corroborar as denúncias feitas pela AI.
Este general, que recusa identificar-se, não só admite que os testes foram realizados, como defende a prática: «estas raparigas que foram detidas não são como a minha filha ou a sua. Estavam acampadas na praça Tahir na companhia de homens que, dentro das suas tendas, tinham cocktails Molotov e drogas».
Explica que os testes foram levados a cabo porque: «não queríamos que, mais tarde, elas dissessem que nós as tínhamos violado. Assim, quisemos provar que [quando as prendemos] já não eram virgens».
in Sol
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