População aconselhada a ter mais sexo
Especialistas de sexo aconselham os residentes de Hong Kong a tirarem mais partido da vida sexual e a acabarem com a reputação de amantes menos activos da Ásia.
"As pessoas dizem que os residentes de Hong Kong são os que sabem menos de sexo a nível mundial. Uma das razões é a de que eles não têm sítio para fazer sexo", disse o professor Emil Ng, director associado do Instituto da Família da Universidade de Hong Kong.
A pressão financeira, a prioridade dada à carreira e as limitações de espaço são vistos como os principais factores na base de uma das taxas de fertilidade mais baixas do Mundo, com uma média de 1,04 nascimentos por mulher, segundo o Banco Mundial.
"Hong Kong está demasiado lotado e não oferece a privacidade que as pessoas precisam para ter sexo", disse o especialista, que no mês passado organizou o quinto festival cultural de sexo da cidade (Hong Kong Sex Cultural Festival, na sigla inglesa).
Um inquérito de uma universidade local (Community College of City University), realizado a cerca de mil adultos entre os 36 e os 80 anos, demonstra que os homens estão satisfeitos em terem sexo 1,9 vezes por semana e as mulheres com uma frequência sexual semanal de 1,6 vezes, o que contrasta com a média superior a três vezes por semana dos gregos e de mais de duas vezes por semana dos indianos, segundo outro estudo de uma marca de preservativos.
"Hong Kong surge quase sempre no fim da lista da frequência sexual nos inquéritos anuais da Durex. Isso pode não ser um estudo científico, mas diz bastante sobre a cidade", comentou Ng.
Já Petula Ho, especialista da Universidade de Hong Kong, considerou que o problema é ainda mais grave para as mulheres heterossexuais do que para os homens de Hong Kong, devido às questões culturais ligadas ao estatuto e riqueza, e às expectativas sociais sobre o papel da mulher.
Segundo os números oficiais divulgados no ano passado, há menos de um homem por cada 1,2 mulheres em Hong Kong, com idades entre os 20 e os 39 anos.
"As mulheres heterossexuais em Hong Kong estão na pobreza em termos sexuais. Elas têm menos possibilidades e opções sexuais", observou Petula Ho.
in Correio da Manhã
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