Sexo com mulheres mortas no Egito era mentira
A notícia espalhou-se rapidamente por todo o Mundo e levantou uma onda de indignação. Notícias vindas do Egito davam conta de uma nova lei, prestes a ser aprovada pelo Parlamento, que permitiria aos maridos egípcios terem sexo com as esposas mortas. A informação, que já foi desmentida pela Embaixada do Egito em Londres, terá tido origem num artigo de opinião de um apoiante de Hosni Mubarak, o ex líder do país.
A notícia, que o JN também publicou, não terá passado de uma informação falsa de um artigo de opinião publicado num jornal egípcio, em que Amr Abdul Samea afirmava que o Parlamento estaria prestes a aprovar a lei que permitiria uma última relação sexual de um casal após a morte da mulher. Tal não correspondia à verdade.
Vários jornais foram enganados pelo artigo de opinião, que chegou ao Huffington Post, dos EUA, e ao Daily Mail, do Reino Unido, por exemplo. Este último citado na elaboração da notícia que o Jornal de Notícias publicou.
No Egito, a líder Conselho Nacional para a Mulher, enganada pelas notícias que também foram publicadas no país, escreveu ao porta-voz da Assembleia Popular a mostrar preocupação com alterações à lei com base em "alegadas interpretações religiosas".
in JN
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