quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lady Gaga sai de vagina Gigante


Lady Gaga sai de vagina Gigante
A cortina caiu, o castelo surgiu, o beat começou. Lady Gaga, então, galopou em um cavalo cenográfico para se “libertar” e iniciar sua jornada musical de 2h de duração. Dessa forma começou, nesta terça-feira (30) às 22h (horário local) na cidade de San Juan, em Porto Rico, o show da cantora americana no qual os brasileiros poderão assistir no mês de novembro no Rio de Janeiro (9), em São Paulo (11) e em Porto Alegre (13).
Repleta de discursos em prol das minorias, de trocas de figurino e de hits, a apresentação levou 15 mil ao Coliseo de San Juan. A turnê, chamada “Born this way ball”, promove o segundo álbum da nova-iorquina de 26 anos e é, de fato, bombástica como tudo o que envolve Gaga.
Um bom exemplo não demora a aparecer no show, quando o primeiro grande sucesso é executado no palco: a cantora sai de dentro de uma vagina gigante, fechada por um zíper, para cantar “Born this way”. Também chama a atenção a quantidade de roupas usadas por Lady Gaga. Elas são bonitas, ousadas, provocativas e variadas, e vão desde o “traje de carne” – usado em “Poker face”, quando ela é colocada por seus dançarinos em um moedor – até o sutiã com pistolas em “Alejandro”.
Durante o show, os músicos ficam espalhados pelo castelo e quase tudo é mesmo tocado ao vivo, com a utilização de poucas bases pré-gravadas. Tudo, aliás, acontece como um grande musical, com muitos dançarinos e com o castelo (o cenário central do espetáculo) se movendo e se transformando de acordo com a necessidade de cada ato.
No universo de Gaga, todas as pequenas coisas caminham rentes ao bizarro e ao estranho, ainda que estejam mesmo embrulhadas por uma embalagem pop. Por isso, as esquisitices do show jamais conseguem chamar mais atenção do que hits extremamente dançantes como “Bad romance” (na qual ela sai de dentro de algo semelhante a um ovo para cantar) e “Telephone”.
Vale tirar o chapéu para a americana quando o assunto são suas cordas vocais. Ela canta bem – e para valer – ao vivo, e as músicas ficam um pouco mais pesadas no show, com mais guitarras e viradas de bateria, por exemplo, além de modificações em pequenos detalhes nos arranjos.
in G1

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