terça-feira, 25 de julho de 2017

Homens respondem a anúncios de sexo e acabam a falar com polícias

Homens respondem a anúncios de sexo e acabam a falar com polícias


O anúncio publicado num site de classificados descrevia Erika como uma rapariga "pequena, doce e à procura de divertimento". Outro apresentava Jessii como uma rapariga  "alta, magra" e que "adora festas". Pouco depois, o telefone começou a tocar. Ao longo de oito horas, cerca de 120 homens ligaram para os telefones indicados em ambos os anúncio, mas apanharam a desilusão (e o susto) das suas vidas. É que, em vez das raparigas dispostas a ter sexo que os anúncio prometiam, quem atendeu o telefone foi a polícia. O caso aconteceu na cidade de Stroudsburg, no estado americano da Pensilvânia. Por iniciativa do 'District Attorney' (uma espécie de delegado público) do Condado de Monroe, três detetives da polícia local montaram a armadilha aos potenciais clientes de prostitutas. Estava em marcha a operação "Jamming the Johns" (Apanhando os totós, numa tradução livre) As chamadas foram atendidas por agentes femininas, que até tinham à sua frente uma tabela de preços. Um encontro rápido com preservativo custava 60 dólares, sem preservativo subia para 80. Uma hora de sexo custava de 180 a 200 dólares. Mas, mal os homens concretizavam as suas intenções de marcar um encontro sexual, a chamada era passada para um dos três detetives. A 'sorte' dos clientes enganados é que a polícia não estava ali para fazer detenções. Desta vez, a ideia era apenas avisar os cavalheiros de que procurar prostitutas é crime e que esse ato potencia o tráfico de mulheres e a exploração sexual. O jornal 'The Morning Call' assistiu à conversa do detetive Brian Webbe com um dos homens apanhados. "Tem noção de que a prostituição ou solicitação são crimes?". "Este é o seu dia de sorte. Se aparecesse ao encontro, seria preso. Seria acusado de um crime e o seu nome e fotografia seriam publicados na imprensa. A sua mulher não ia gostar pois não?" Ainda assim, um homem foi mesmo preso. Prometeu levar cocaína para o encontro sexual e a polícia marcou uma data e hora para o apanhar com a droga. Para os outros, a polícia espera que o susto os faça repensar...

in Correio da Manhã

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