terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Julgado por roubar Champô


Julgado por roubar champô e embalagem de polvo

Um homem começou esta terça-feira a ser julgado no Porto por alegadamente tentar furtar uma embalagem de champô e outra de polvo, num caso que levou o seu advogado a lamentar a sucessão de bagatelas penais que "entopem" os tribunais.
Os artigos em causa valem 25,66 euros e o arguido tentou furtá-los no supermercado Pingo Doce, da praça Afonso V, no Porto, em 11 de Fevereiro do ano passado, segundo o Ministério Público (MP).  
O segurança "logrou recuperar tais artigos", diz a acusação, mas, ainda assim, o caso chegou a tribunal, porque a cadeia de supermercados não desistiu de queixa, obrigando o MP a avançar com um acusação, por se tratar de crime semipúblico.  
"É mais um daqueles milhentos casos ridículos que entopem os tribunais", observou o advogado Pedro Miguel Branco, que defende o arguido.  
O causídico referiu que a "medição penal já existe, mas nunca é aplicada em casos que envolvem grandes grupos económicos" e defendeu uma alteração no Código do Processo Penal que obrigue estes queixosos a terem parte activa no processo, arcando com os inerentes custos.  
"Deveriam ser obrigados a constituírem-se assistentes no processo, pagando ao advogado e taxas de justiça" preconizou.
in Correio da Manhã

1 comentário:

  1. Eu acho que deve existir uma forma de desincentivar este tipo de furtos mas de certeza que não deveria de passar pelos tribunais. Por isso é que existem aquelas esperas imensas para se decidir alguma coisa num tribunal português.

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