Máquinas de escrever para evitar espionagem informática
Os serviços secretos do Kremlin vão gastar cerca de 10 mil euros para colocarem a sua informação mais sensível offline. De tal maneira offline que nem é redigida através de computadores...
O Serviço de Proteção Federal (FSO) anunciou a intenção de despender 460 mil rublos (cerca de 10.500 euros) na compra de pelo menos 20 máquinas de escrever para evitar serem alvos de espionagem eletrónica.
Desta forma, os documentos confidenciais serão redigidos em versões modernas deste tipo de aparelho clássico que, apesar de tudo, é mais sofisticado do que aquilo que aparenta.
Cada uma das máquinas terá um padrão individual, pelo que as autoridades russas poderão identificar a origem de cada um dos documentos em questão.
O jornal pró-Governo ‘Izvestia' cita uma fonte do Kremlin que atribui a razão da mudança às graves fugas de informação dos últimos anos.
"Após os escândalos com a divulgação de informação secreta, como o Wikileaks, as denúncias de Edward Snowden e os relatórios de que Dmitry Medvedev [atual primeiro-ministro russo] foi alvo de escutas durante a cimeira do G20, em Londres, foi decidido que seria posto em prática a criação de documentos em papel" referiu a fonte ao jornal.
Apesar de poder vir a ser mais um gasto a juntar à despesa pública, esta medida poderia ser uma boa solução para os Serviços de Informação de Segurança portugueses que recentemente tiveram de lidar com um problema de fuga de informação secreta.
in Correio da Manhã

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