Os investigadores já tinham avisado que os homens com voz grossa parecem mais atraentes para o sexo oposto. E também que essa preferência feminina pelos vozeirões é maior durante o período fértil. Daí que os investigadores da Universidade de Harvard (EUA) resolveram juntar A + B (o que, apesar de parecer óbvio, ninguém ainda tinha feito): reuniram um grupo de pouco mais de 100 voluntários (homens e mulheres) de uma pequena comunidade da Tanzânia (devido ao pouco uso de métodos contraceptivos por lá) e, após gravarem e analisarem os timbres de voz de cada um, analisaram também os seus desempenhos no campo fértil.
E a que conclusão chegaram? A voz não parece interferir na capacidade reprodutiva da mulher. Mas os homens que falam mais grosso têm, “consistentemente”, mais filhos do que a média. A culpa, segundo o estudo, é da testosterona (sempre ela!), que influencia tanto o timbre da voz quanto a vida sexual do homem.
Como dizem os investigadores, a voz grossa é, para as mulheres, um sinal da “qualidade do parceiro”, reprodutivamente falando. O que pode indicar que o número maior de filhos seja um simples efeito natural de ter um número maior de parceiras. Ou não. Este aspecto será alvo de estudos futuros.
in Arco da Velha
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