Família vela morta erradaO funeral de Arminda Maria, de 94 anos, residente em Quarteira, ficou marcado pela consternação e protestos de indignação dos familiares. A família de Arminda velou na Igreja de São Lourenço, durante cerca de uma hora, o corpo de outra mulher, igualmente idosa e parecida com a falecida, mas que lhes era completamente desconhecida.
"A minha mãe faleceu no sábado, em casa, e o corpo foi transportado para a morgue de Faro", explicou ao CM José Amendoeira, que ontem foi recolher o corpo da mãe à morgue. "Notei algumas diferenças, mas como tinha as argolas de ouro que sempre usava nas orelhas, pensei que estivesse bastante desfigurada pela morte."
Já no velório, foram as netas que perceberam que não era Arminda quem estava no caixão. "Aquele corpo não tinha, ao contrário da avó, uma cicatriz numa perna."
A funerária procedeu então à troca dos cadáveres, e Arminda pôde ser velada, tendo o funeral seguido para o cemitério de São Lourenço de Almancil.
in Correio da Manhã
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