Primeira 'serial killer' britânica foi executada em 1873
Mary Ann Cotton é o nome da primeira assassina em série britânica. A inglesa foi condenada e executada em 1873 pela morte de 21 pessoas, todas elas envenenadas por arsénio. Entre as vítimas da enfermeira estão oito dos seus filhos, a sua própria mãe e os seus três maridos.
Duas décadas antes do conhecido assassino em série ‘Jack o estripador’, a enfermeira já espalhava o terror nas ruas britânicas. Entre as vítimas da ‘Black Widow’ (viúva negra), nome pelo qual ficou conhecida, além dos filhos, da sua mãe e dos maridos, estão também sete sobrinhos, um amante e um amigo, refere o 'Daily Mail'.
Actuando sempre de uma forma discreta, a mulher recorreu a arsénio (um produto tóxico) para envenenar os familiares, pacientes e pessoas que lhe estavam próximas. A ‘Black Widow’ tardou a ser descoberta porque a causa de morte das suas vítimas foi sempre relacionada a doenças intestinais e febres gástricas.
A escolha do arsénio, um veneno utilizado pelos assassinos ao longo de séculos, foi feita devido à sua fácil aquisição e rápida dissolução em líquidos quentes. Apesar de alguns dos sintomas de envenenamento por arsénio serem a diarreia, vómitos e desidratação, durante anos, os médicos nunca desconfiaram da existência de crime, atribuindo sempre às vítimas doenças do foro intestinal e gástrico.
Mary Ann Cotton foi descoberta após a morte suspeita de um dos seus sobrinhos, Charles Edward Cotton, cujo médico legista insistiu para que as causas do óbito fossem investigadas ao pormenor. Apesar de a enfermeira ter sido inicialmente ilibada, a imprensa britânica rapidamente se interessou pelo seu longo historial de mortes na família. Os rumores levaram a uma investigação policial que culminou com Mary Ann condenada pela morte de mais de duas dezenas de pessoas. A ‘Black Window’ acabou por ser executada a 24 de Março de 1873.
in Correio da Manhã
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