quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Facebook pode deixar-nos depressivos


Facebook pode deixar-nos depressivos


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Costuma “cuscar” a vida alheia e descobre que o seu ex-chefe, aquele forreta, está de férias em Cancún. E o gajo mais chato da faculdade conseguiu o emprego dos seus sonhos. Pior: postaram fotos, com a felicidade estampada na cara. E você ali, estagnado no trabalho, sem um cêntimo para viajar.  Pura inveja. A dor de cotovelo vem ao de cima. Toda a gente parece mais feliz que você.

Não se preocupe. Isso parece acontecer com a maioria das pessoas que acede ao Facebook com frequência.
Os sociólogos Hui-Tzu Grace Chou e Nicholas Edge, da Universidade Utah Valley, conversaram com 425 estudantes sobre a vida: se estavam felizes ou não com o rumo das coisas, e se os amigos pareciam felizes. Também disseram quanto concordavam com expressões como “a vida é justa” ou “muitos dos meus amigos têm uma vida melhor que a minha”. Aí então contaram quantos amigos cada um tinha no Facebook e quanto tempo passavam online – a média foi de 5 horas por semana.
E concluíram: quanto mais horas uma pessoa passa no Facebook, maior a probabilidade de achar que a vida dos outros anda melhor que a nossa. Isso acontecia ainda mais quando as pessoas não conheciam muito bem os contatos do Facebook.
A explicação é fácil. Ninguém (ou quase ninguém) posta fotos tristes no Facebook. É só alegria – mesmo se a viagem for um fracasso e o trabalho uma seca. Só que daí, do outro lado do monitor, tudo parece perfeito. Menos a sua vida, real e completa, com dias bons e ruins.
in Arco da Velha

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