Homem fica a saber em tribunal que está morto
Norte-americano compareceu em tribunal para provar que estava vivo. Tribunal não aceitou declarações e declarou-o morto.
Em 1994, um tribunal do Ohio declarou o falecimento de Donald E. Miller. Ao longo dos anos a sua mulher tentou formalizar o óbito do marido para que as suas filhas pudessem beneficiar de apoios da segurança social. Esta semana, Donald E. Miller compareceu em tribunal para testemunhar a sua própria existência. E perdeu.
Quase 20 anos depois de ser declaro morto, Miller, hoje com 61 anos, reapareceu em frente à sua antiga esposa, que abandonou em 1986 para enfrentar a sua dependência do álcool e procurar emprego.
Donald quer reabrir atividade profissional na Segurança Social dos EUA e tirar a carta de condução. Mas infelizmente para este homem, o estado do Ohio não permite que uma declaração de óbito seja anulada depois de três anos da emissão da prova de morte.
E esta segunda-feira, o juiz Allan H. Davis, do Tribunal do condado de Hancock, o mesmo que em 1994 o declarou morto, voltou a pronunciar o mesmo veredicto, desta vez com o falecido à sua frente.
“Não sei onde é que isto o deixa, mas você continua morto no que diz respeito à lei”, terá dito o juiz Davis.
A antiga senhora Miller (que curiosamente voltou a casar com um homem cujo último nome também é Miller, sendo que depois de perder o nome de casada, recuperou exatamente o mesmo apelido) agora também luta para que o seu ex-marido ‘volte à vida’, até porque desta forma terá direito a reclamar pensão alimentar por todos estes anos.
Por enquanto, o sexagenário Donald E. Miller continua a respirar e aparentemente de boa saúde, apesar de morto aos olhos da lei.
in Correio da Manhã
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