segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Paixão leva um quinto de segundo para acontecer

Paixão leva um quinto de segundo para acontecer


paixão
É incontrolável. Num quinto de segundo o seu cérebro já ativou 12 áreas diferentes e libertou várias substâncias: dopamina, ocitocina, adrenalina e vasopressina. Aí, já está. Pelos próximos dias, semanas ou meses, esse ser humano que deixou o seu cérebro em êxtase não vai mais sair do seu pensamento. Você apaixonou-se.

Rápido, não? Pois é, quem descobriu foi a equipa da neurocientista Stephanie Ortigue, da Universidade Syracuse, nos Estados Unidos. Depois de analisar uma série de estudos sobre o comportamento do cérebro durante uma paixão, ela também concluiu que o amor é como uma droga (vicia tanto quanto cocaína, já que ativa as mesmas substâncias relacionadas ao prazer). É por isso, aliás, que temos força para superar os desafios e obstáculos quando nos apaixonamos – só para provar um pouquinho mais daquela sensação boa.
Mas há uma ressalva: isso não serve para justificar um amor à primeira vista. De acordo com o estudo, a paixão instantânea e as descargas químicas do cérebro ocorrem quando você olha para aquela pessoa na qual você já está interessado.
E, sim, o amor faz-nos mesmo mudar alguns comportamentos. Segundo a pesquisa, quando a gente se apaixona passa a preocupar-se com o modo como a outra pessoa nos vê. Aí compramos roupas diferentes, emagrecemos.
Aí fica a questão: esse tal de amor é só uma química do cérebro ou tem algo a ver com o coração? “Essa é sempre uma questão difícil. Eu diria que é do cérebro, mas o coração também tem relação, pois o complexo conceito de amor é formado por processos que vão do coração ao cérebro e vice-versa”, explica Ortigue.
in Arco da Velha
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