Um menino, que nasceu na noite de Natal, em Belém, capital do estado brasileiro do Pará, começou a vida de forma dramática. Logo após o parto, o bebé foi atirado pela mãe, uma rapariga de 20 anos que trabalha como ama dos filhos de um casal, para o quintal da casa ao lado.
A criança, que ainda não tem nome, foi colocada pela mãe num saco de plástico de supermercado, bem apertado, e atirado por ela por cima do muro, que tem dois metros de altura.
No dia de Natal, mais de sete horas após o crime, o vizinho, ao ver o volume no quintal, aproximou-se e, parecendo-lhe ouvir respiração e choro ténues, chamou a polícia e os bombeiros. O recém-nascido, com ferimentos nas pernas e no rosto, foi levado para a Santa Casa de Belém, onde ficará internado por duas semanas. Segundo os médicos, o facto de a rapariga ter apertado o saco de plástico pode ter salvado a vida do menino: o plástico colou-se às feridas e travou as hemorragias.
A mãe negou repetidas vezes o crime, mas acabou por o confessar após terem sido encontrados, na casa onde trabalha, restos de placenta e roupa com sangue. A jovem afirmou que se desfez do filho por temer a reacção da mãe ao saber da gravidez, estado que conseguiu esconder até dos patrões.
in Correio da Manhã
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