segunda-feira, 30 de julho de 2012

Inglês isola-se do mundo por ser alérgico à tecnologia


Inglês isola-se do mundo por ser alérgico à tecnologia

Phil Inkley, 36 anos, vive sozinho em uma floresta remota na cidade de Hampshire, no Reino Unido. Segundo o inglês, o isolamento não foi por escolha própria, e sim por sofrer uma doença que pode ser chamada de "mal do século XXI": a alergia à tecnologia.
Inkley contou para o jornal "Daily Mail" que sua bizarra doença (diagnosticada por ele mesmo), tornou sua vida insuportável. A radiação vinda das redes wi-fi, celulares, microondas, computadores etc, provocavam desmaios, sangramentos no nariz, dores de cabeça e queimações tão fortes que ele não conseguia ter uma vida normal.
O inglês acredita que possui uma doença chamada "hipersensibilidade eletromagnética" (CEM), que basicamente torna o corpo intolerante a campos eletromagnéticos. Sua única saída, relata, foi se isolar no meio do mato.
- Eu estava tão mal que acho que vir para a floresta salvou minha vida. Aqui é o único lugar onde consigo dormir e controlar a dor infernal.
Agora, o problema de Inkley é outro: dinheiro. Sem conseguir trabalhar em um ambiente "normal", o inglês, que costumava ser louco por tecnologia até começarem os sintomas, hoje sobrevive como jardineiro, mas ainda sofre com a radiação da cidade:
- Não tenho mais vida social, vida amorosa nem trabalho, porque estou sempre doente e só consigo sobreviver em áreas remotas com pouca radiação. Por isso, a grana é curta.
Embora especialistas questionem a existência do CEM e aleguem que o distúrbio tem origem psicológica, médicos e neurologistas temem que a radiação tenha causado um tumor ou uma hemorragia no cérebro de Phil. Mas, devido à sua reação alérgica aos aparelhos, Inkley não pode fazer a ressonância necessária.
Os estudos mostram que, embora entre 3 e 5% da população mundial tenha sensibilidade moderada à radiação, cerca de 20 a 30% das pessoas têm reações às ondas eletromagnéticas sem perceberem.
-Os sintomas podem ser fadiga, dores de cabeça, problemas de concentração, formigamento, náusea, distúrbios de sono, dores nas juntas e dedos, taquicardia, entre outros- alerta Dr. Andrew Tresidder, clínico geral e administrador da entidade beneficente de eletrosensitividade do Reino Unido.

in Extra.globo

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