O bebé sudanês fotografado em 1993 pelo sul-africano Kevin Carter, numa foto que ganhou o prémio Pullitzer, não foi afinal vítima do animal.
O fotógrafo foi na altura muito criticado por ter feito o retrato e não ter salvo a criança e acabou por cometer suicídio em 1994. Uma reportagem do jornal espanhol El Mundo, que viajou até ao Sudão, veio agora fazer luz sobre um caso que emocionou o mundo.
O jornal esteve na aldeia de Ayod, Sudão, 18 anos depois e depois de várias tentativas uma mulher chamda Mary Nyaluak deu a primeira pista sobre a criança, ficando então a saber-se que era "uma menina e não um menino" que se chamava "Kong Nyong e vivia fora da aldeia".
Dois dias depois, os jornalistas Alberto Rojas e Núñez Villaveirán chegaram à família da criança. O pai identificou o pequeno e confirmou que na altura se conseguiu recuperar do estado de subnutrição, mas acabou por falecer há quatro anos vítima de "febres".
in Correio da Manhã
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