Gatos do Facebook enriquecem donos
Biografias, viagens à volta do mundo, programas de televisão: são estas as regalias dos felinos mais famosos da internet.
Não há quem não conheça gatos como Hello Kitty, Garfield, Gato das Botas, Silvestre e Tom, tornados famosos pela ficção. Mas a verdade é que estes gatos não estão sozinhos no que respeita à popularidade. As novas tecnologias ajudaram a trazer para a ribalta gatos reais...que têm ajudado a enriquecer os seus donos.
É o caso do gato americano Henri (protagonista de nove vídeos melancólicos a preto e branco que fazem sucesso no Youtube), famoso ao ponto de levar o seu dono, de 33 anos, a abandonar o trabalho para se tornar agente do animal de estimação. O mesmo aconteceu ao dono de Oskar (um gatinho cego dos dois olhos), que deixou a gerência de uma empresa de marketing para viver à custa da fama do seu gato.
A verdade é que as tecnologias têm ajudado a promover os felinos: os gatos são já verdadeiros ícones da cultura pop desde que Maru amealhou 210 milhões de visualizações num filme em que apenas entrava e saía de dentro de caixas. Tornou-se um fenómeno em julho de 2008 e abriu caminho para que os gatos-celebridades se multiplicassem um pouco por todo o mundo, à distância de um clique.
Grumpy Cat (gata rabugenta, em tradução literal) alcançou a fama em setembro do ano passado, quando uma foto da sua cara sisuda foi postada no site Reddit e replicada até à exaustão. Tudo porque fruto de um problema genético, o olhar entediado do animal despertou suspeitas de ter surgido de uma montagem. Mas Tabatha, a dona, publicou um vídeo que provava o contrário: em 48 horas, foi visto um milhão de vezes.
Hoje, a comunidade de Grumpy Cat no Facebook é seguida por 900 mil pessoas. A Amazon vai publicar a sua biografia em outubro. E a sua carreira não fica por aqui: Grumpy Cat já foi a Nova Iorque duas vezes, visitou doentes com cancro, apareceu em programas, foi perfilada pela "Time" e pelo "New York Times". Em abril, Dustin Timbrook, diretor de media de uma galeria de arte no Alabama, pediu que os alunos de uma oficina fizessem quadros inspirados na gata.
Tabatha Bundsen ainda não deixou o trabalho de empregada de mesa mas, com a ajuda do irmão, que se tornou empresário do animal, criou uma verdadeira linha de mershandising com Grumpy como personagem principal: camisolas, canecas, calendários e muitos outros objetos que vende na internet e em supermercados.
Já a gata Lil Bub, portadora de uma osteoporose que lhe atrofiou os ossos, já tem página no Facebook, no Twitter, um site e até um livro. O dono, que detém os direitos sobre a marca "Lil Bub", já doou 15 mil dólares para abrigos para gatos abandonados. E pagou os seis meses de renda atrasada que tinha.
in Correio da Manhã
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