O monge budista foi o primeiro apanhado a quebrar a estrita lei anti-tabagista do Butão e enfrenta agora uma pena de cinco anos de prisão. Este foi o primeiro caso detectado no país, desde que a lei que entrou em vigor em Janeiro. O Butão situado nos Himalaias, entre a China e a Índia, pretende tornar-se na primeira nação sem tabaco.
O monge budista é acusado de consumo e contrabando de tabaco, após terem sido encontrados 72 pacotes de tabaco de mascar, dos quais não tinha recibo. De acordo com a lei do Butão, os fumadores só podem importar 200 cigarros ou 150 gramas de outros produtos de tabaco por mês, dos quais têm que apresentar recibo, quando abordados pela polícia.
O jovem, de 24 anos, alega que adquiriu na fronteira da Índia para uso pessoal, mas que desconhecia a nova lei, de acordo com a Reuters.
Aos olhos dos butaneses, o acto de fumar é considerado mau karma e, como tal, não existe tabaco à venda desde 2005.
Fumar em privado não é ilegal, mas a nova lei prevê que os polícias possam entrar nas casas e pedir recibo, caso lhes cheire a tabaco. Quem não provar que os cigarros são importados ou for apanhado a vender ou comprar tabaco no comércio local, enfrenta cinco anos de prisão.
A venda ilegal de cigarros, outrora a maior fonte de rendimento para o comércio mais pequeno, é agora quase inexistente. Os comerciantes afirmam que é muito difícil esconder tabaco dos cães pisteiros, usados desde 2005.
in Correio da Manhã
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