quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Inventou ter Cancro

Inglês inventa cancro para fazer dinheiro e receber presentes

Simon Swift, 39 anos, mentiu à família e amigos, afirmando que tinha tumores na coluna, no cérebro e nos ossos. No seu esquema, conseguiu persuadir a família a organizar uma angariação de fundos em sua honra e os amigos a doarem prémios para as rifas. O inglês foi terça-feira condenado a 20 meses de prisão por fraude.
Não só os amigos e a família, entre eles os três filhos, que foram enganados. Simon Swift apareceu no jornal local a anunciar a sua morte e até a Peugeot doou um automóvel para a sua angariação de fundos. Os comerciantes locais também colaboraram, doando presentes ao alegado doente terminal e objectos para serem rifados.
“Achei que devias saber, estou a morrer”, foi a forma como o inglês abordou a sua amiga de há mais de 26 anos a fim de lhe tentar vender um bilhete para a angariação de fundos, de acordo com o 'Daily Mail'.
A verdade veio ao de cima quando os responsáveis pelo hospital descobriram que o inglês, apesar de afirmar que fez tratamentos lá, não havia qualquer registo da sua estada.
O tribunal de Warwick Crown condenou terça-feira o inglês a 20 meses de prisão, após se ter dado como culpado nas duas acusações de fraude e cinco de roubo, numa audição anterior. O juiz frisou, durante a leitura da sentença, que este terá brincado com as emoções de terceiros. “Eles foram persuadidos a dar-lhe dinheiro depois de ouvir a sua história falsa”, acusando-o de mentir e fazer dinheiro com pessoas que acreditavam na sua decência e que “agiram de boa fé”.
O esquema começou em 2009, quando, após voltar de uma consulta de rotina, disse à família que tinha cancro terminal.
No total facturou cerca de 700 euros em bilhetes, cerca de seis euros cada, e outras centenas de euros com os prémios doados. Foi-lhe oferecido um mergulho gratuito, dado que a sua morte estava iminente.
“Estes eram esforços que estas pessoas fizeram para lhe proporcionar uns últimos meses memoráveis e divertidos”, sublinhou a procuradora.
in Correio da Manhã

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