quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ritual ‘religioso’ envolve adultério no alto da Montanha do Sexo

Ritual ‘religioso’ envolve adultério no alto da Montanha do Sexo

montanha sexo
Um ritual “religioso” que envolve adultério. É assim que se pode definir o que acontece na Gunung Kemukus (Java, Indonésia), também conhecida como a Montanha do Sexo.

A lenda, que data do século XVI, diz que o príncipe indonésio Pangeran Samodro teve um caso amoroso com a sua madrasta. Os dois subiram à montanha e acabaram descobertos quando estavam a fazer o amor. O príncipe e a amante foram mortos e queimados no alto do Gunung Kemukus. No local funciona um pequeno templo islâmico onde o ritual sexual é realizado, em busca de… boa sorte!
Mas um detalhe importante: os fiéis não podem fazer sexo com os seus companheiros habituais. O ritual implica relações sexuais sete vezes consecutivas a cada 35 dias.
Obviamente, o ritual atraiu à região um número considerável de prostitutas, que oferecem os seus serviços “religiosos”.
“Eu venho aqui atrás de boa sorte”, afirmou à emissora australiana SBS o visitante regular Mardiyah. Ele realiza o ritual sexual no Gunung Kemukus.
Um homem peregrino disse ao repórter da SBS: “Eu não conto à minha esposa. Não há como ela descobrir”.
Antes do sexo, os peregrinos rezam e fazem oferendas. Depois, eles precisam tomar um banho  numa fonte no alto da montanha. Depois, os fiéis recolhem-se em tendas.
O ritual não é visto em outros locais onde o islamismo é professado. Na verdade, em Java, o Islão sofre influências do hinduísmo e do budismo.
“É uma coisa estranha. Um paradoxo: há uma mesquita, mas do lado de fora há um lugar para se ter sexo ilícito. O fato é: isto é hipócrita”, disse Keontjoro Soeparno, professor de Psicologia Social da Universidade Gadjah Mada, de Yogyakarta, que estuda o fenómeno há mais de 30 anos.
in Arco da Velha

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